Enquanto observas nossa arte, não deixe os limites da compreensão cultural aprisionar a beleza de nossa dança. Somos a arte que nasceu de uma doença. Talvez por isso, parecemo-nos, aos olhos da sanidade, doentes. Mas os papéis são inversos, pois o quê embala nossa dança é a doença que é você quem está infectado: a moral.
Se a moral cobre com um véu de conveniências a liberdade do homem, nós somos a mão que rasga esse pano e traz à tona um homem imoral.
O palco não é um altar do ego. O palco arde em chamas e tudo se reduz às cinzas. O que você achava ser belo ou feio não mais faz sentido. É assim que dançamos porque enquanto coisas queimam a liberdade se faz evidente, impetuosa, devastadora...
Essa é nossa liberdade: a palavra que incendeia; o gesto que sai do ritmo; o som que quebra a harmonia; a outra ordem. Uma ordem que você precisa ouvir.
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